O objetivo principal deste estudo é identificar a capacidade de uma cadeia de suprimentos tradicionalmente eficiente a se adaptar a uma cadeia de suprimentos eficiente, responsiva e ágil. A proposta é trazer clareza a respeito das fronteiras estruturais e conceituais entre essas prioridades competitivas na cadeia de suprimentos beneficiando organizações industriais, profissionais da indústria, pesquisadores e investidores. Uma abordagem mista de pesquisa é adotada para conduzir este estudo. Uma abordagem qualitativa seguida por uma abordagem quantitativa compreende a metodologia de pesquisa. Na etapa qualitativa, a revisão de literatura, a estrutura da entrevista e o desenvolvimento da entrevista com quatorze (14) líderes seniores da cadeia de suprimentos trabalhando em mercados relevantes do mundo oferece contribuições relevantes na conclusão da análise “SOFT” para esta pesquisa. Uma abordagem quantitativa é seguida com o desenvolvimento da validação dos constructos propostos e análise fatorial confirmatória, uma vez que as escalas numéricas são apresentadas a partir de dados do “High Performing Manufacturers” , quarta (4) rodada”. Testes de hipóteses são realizados, e isso constitui a análise “HARD” para esta pesquisa. O resultado esperado e a discussão ocorrem de modo a encontrar validade na metodologia aplicada, identificando como empresas de alta performance em manufatura enfrentam esse desafio de além de permanecerem eficientes em custos, também serem responsivas e ágeis. Essa nova realidade dominante que implica em hiper customização, um ciclo de vida menor do produto e novos canais de distribuição, mudou significativamente as estratégias da cadeia de suprimentos para lidar com as incertezas sobre a demanda e o suprimento de produtos. As conclusões deste estudo podem fornecer suporte para gerentes e pesquisadores da cadeia de suprimentos no desenvolvimento de estratégias para mudar de um modelo de alta velocidade e baixo custo para um modelo responsivo, elevando sua posição estratégica na cadeia de suprimentos em apoio ao crescimento dos negócios. Descobrimos que eficiência, capacidade de resposta e agilidade são prioridades competitivas do setor que podem seguir a escolha estratégica definida pelos líderes da organização. Com isso, essas prioridades podem não ocupar o mesmo espaço de produto ou o mesmo espaço de serviço. Podem ser segmentos em que os motivos da segmentação tenham limites claros, diferenças, estrutura ou proposição distintas. Uma vez que a definição estratégica considere que a “liderança em custos”, “a centralidade no cliente” e a “diferenciação” sejam esperadas da mesma empresa, a eficiência, a responsividade e a agilidade poderão corresponder a estas escolhas. É importante considerar que a escolha estratégica e a prioridade competitiva podem ser influenciadas pela intensidade competitiva do setor. Embora o construto sobre fatores externos não tenha encontrado escalas numéricas estudadas para ele na quarta rodada do HPM, uma abordagem qualitativa deixou claro que diferentes segmentos da indústria podem justificar o conjunto de decisões estratégicas internas.