A Adoção do Carro Elétrico no Brasil: uma visão de executivos do setor sobre a adequação dos recursos de fornecedores de primeiro nível de montadoras

Curso: 

  • MPA

Área de conhecimento: 

  • Gestão de Operações e Logística

Autor(es): 

  • David Orico

Orientador: 

Ano: 

2019

Em economias emergentes e até em grandes potências, já é possível prever a data para uma redução da comercialização de veículos com motorização a combustão. Também no Brasil, discutem-se políticas, para os próximos anos, para que regras sejam definidas no âmbito do setor automotivo, moldando, portanto, o futuro dos carros elétricos e híbridos no país. Já é possível identificar uma possível demanda futura por uma motorização elétrica no Brasil e no mundo. Nesse sentido, esta dissertação tem como finalidade pesquisar e responder a seguinte pergunta: na visão de executivos de fornecedores de primeiro nível de montadoras, qual é o nível de adequação de recursos desse setor para a adoção do carro elétrico no Brasil? A fim de responder essa pergunta, foi utilizado o método de pesquisa qualitativa exploratória, com aplicação de questionário a executivos da alta gerência do setor, em empresas de autopeças de nível 1 (ou tier1). Como lente teórica, foi plicada a perspectiva da estratégia denominada Resource-Based View (RBV) ou, em português, Visão Baseada em Recursos, por meio da qual pretendeu-se avaliar qual o nível de adequação de fornecedores de primeiro nível de montadoras (tier1) teriam que ter no atual cenário, considerando a produção em maior escala do carro elétrico no Brasil. Esta pesquisa foi categorizada, seguindo o modelo de Barney (1991), em: recursos internos, capital humano e recursos organizacionais. De modo geral, observou-se que as organizações entrevistadas não entendem que seus recursos seriam limitantes ao advento dos veículos elétricos no Brasil. Contudo, apesar das baixas barreiras e limitações para a produção de carro elétrico, cada uma das categorias tem suas particularidades a serem observadas mais profundamente, sobretudo porque o Brasil não tem reputação como produtor de carros elétricos nem pessoas altamente treinadas atuando nesse produto no momento.

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