A UTILIZAÇÃO DOS DERIVATIVOS FINANCEIROS PARA O HEDGE DAS POSIÇÕES DE RISCO DAS EMPRESAS

Autor(es): 

Andre Paulo Delben Silva - Orientador: Prof. José Evaristo dos Santos

Ano: 

1996

[INTRODUÇÃO] O projeto foi concebido com a intenção de fazer uma revisão da literatura sobre o uso dos derivativos financeiros, mostrando-os como poderosas ferramentas para a administração dos riscos financeiros das empresas, em oposição à idéia difundida no mercado financeiro com os escândalos do Banco Barings e da empresa Procter&Gamble, que sofreram grandes perdas com o uso indevido de instrumentos derivativos. [METODOLOGIA] Para a realização do trabalho, começamos pelo levantamento e leitura da bibliografia existente sobre o tema, em sua maioria de origem estrangeira. Em seguida, fizemos a pesquisa de campo, para coletar dados sobre a realidade dos mercados derivativos - aqui no Brasil. A última etapa envolveu a escrita do projeto, baseada nos dados coletados na bibliografia e na pesquisa de campo. [RESULTADOS] O resultado do projeto foi um texto bastante abrangente, sem deixar de lado as características de simplicidade e clareza necessárias em um trabalho de graduação. Desenvolvemos dois capítulos introdutórios sobre o mercado de instrumentos derivativos, explicando o que são contratos a termo, contratos futuros, opções e swaps e quais seus papéis na economia. Em seguida, partimos para a exemplificação das estratégias de proteção contra riscos financeiros, mediante a utilização de derivativos. Abordamos um caso de risco de variação de preços de commodities, um caso de risco cambial e ainda um caso de risco de oscilação das taxas de juros. [CONCLUSÃO] O trabalho possibilitou juntar em um só texto uma introdução bastante prática e algumas estratégias no mercado de derivativos. As estratégias mostradas procuraram ilustrar a montagem de uma operação de hedge, desde a escolha do instrumento adequado, passando pelos cálculos das quantidades, até incluir os custos de corretagem envolvidos em cada operação. Com isso, esperamos ter dado as orientações básicas para um incremento no uso dos instrumentos derivativos em sua melhor finalidade, que é a proteção contra riscos financeiros.

Departamento: 

CFC

Anexos: