IMPACTO DA PANDEMIA COVID – 19 NA MOBILIDADE INTERNACIONAL DE TRABALHADORES

Autor(es): 

Matheus Rodrigues Da Cunha De Cerqueira - Orientadores: Jorge Cavalcanti Boucinhas Filho e Paulo Marzionna

Ano: 

2021

[INTRODUÇÃO] Objetiva-se, por meio desta pesquisa, examinar e descrever as importantes medidas e tratados estabelecidos contra a mobilidade de pessoas em determinada área de pesquisa. O tema é de grande relevância para a prática administrativa pois retrata a questão da globalização, fato cada vez mais presente no cotidiano, e como esta pode ser afetada pela questão sanitária atual, visto o advento de restrições durante esse período. Para tanto, foi preciso delimitar um grupo específico para o estudo, visando, assim, estudar as medidas tomadas pelos integrantes deste com o objetivo de determinar padrões, além de designar a eficiência de tais atitudes, com a União Europeia sendo o grupo escolhido. [METODOLOGIA] A fim de atingir o propósito do trabalho, estudando o impacto da Covid – 19 sobre a mobilidade internacional dos trabalhadores, a pesquisa se constituiu em várias etapas distintas. Primeiro, foi preciso delimitar uma área de estudo, pois se trata de um assunto global e de grande variância em relação ao governo ou localização de determinado país, sendo a União Europeia o grupo escolhido em razão de sua força como bloco econômico. Em seguida, existiu a necessidade de entender e se aprofundar no tema “Mobilidade Internacional de Trabalhadores na Europa”, estudando, assim, as políticas vigentes e os atuais tratados no grupo, a exemplo do Tratado de Lisboa e o Tratado de Schengen. Por se tratar de um assunto extremamente recente, a falta de artigos e estudos sobre o tema foi predominante durante grande parte do trabalho, com a publicação de determinados estudos apenas no final do período de pesquisa. [RESULTADOS] Os resultados do trabalho dividem-se em 6 tópicos principais: “Primeiras políticas europeias contra a Covid – 19” e “Segunda onda e a resposta dos países europeus” retratam as medidas coletivas do bloco e individuais de cinco países (França, Alemanha, Espanha, Itália e Portugal), “Covid – 19: um alerta a União Europeia” expõe a falta de concordância entre Estados sobre restrições sanitárias de mobilidade, “Nova política migratória” apresenta um novo rumo das políticas migratórias no espaço de Schengen, “Análise da matriz de restrições de viagens – IOM” é o estudo e acompanhamento das medidas exercidas pelos países e “Passaporte de Saúde” descreve uma destacada medida da União Europeia para a manutenção da livre circulação de pessoas. [CONCLUSÃO] Após o estudo e acompanhamento da crise sanitária e seus efeitos sobre a mobilidade internacional dos trabalhadores na Europa, é possível concluir que os países do bloco procuraram uma abordagem semelhante para essa questão, fato que contradiz os resultados obtidos no começo da pesquisa. Inicialmente, era possível observar um contraste em relação as medidas de cada Estado. Determinados países, inclusive, buscaram implementar suas próprias medidas em detrimento dos outros, a exemplo da Hungria, ameaçando, assim, uma concordância geral entre o grupo.

Anexos: