O Impacto da Implantação do Protocolo de Fratura de Fêmur no Idoso em um Hospital da Região Metropolitana de São Paulo

Curso: 

  • MPGC

Área de conhecimento: 

  • Gestão da Saúde

Autor(es): 

  • Marcos Eduardo Moreto

Orientador: 

Ano: 

2020

Esse trabalho trata da complexidade e das consequências provocadas pelas fraturas de fêmur em pessoas idosas como resultados das quedas ou outros traumas. Enfatiza o envelhecimento populacional como elemento de preocupação para a saúde pública e discute a avaliação de desempenho e a mensuração da eficiência nos hospitais e demais serviços de saúde, com ênfase para o Sistema único de Saúde (SUS), para obtenção de melhor desempenho e resultado assistencial de acordo com os recursos disponíveis, especificamente os financeiros. O principal questionamento do trabalho é responder como a utilização de ferramentas de gestão para implantar o protocolo de fratura de quadril no idoso em hospitais públicos de médio porte, pode melhorar a eficiência operacional e impactar no desfecho assistencial? Utilizamos as ferramentas Balanced Scorecard e o sistema LEAN. Foi desenvolvido um estudo de caso em um hospital geral na região metropolitana de São Paulo, com atendimento SUS, onde foi apresentado o número de pacientes com fratura de fêmur com idade acima de 60 anos, analisando a média de permanência e o tempo para realização do procedimento, de acordo com protocolos pré-definidos. Como referência para o desenho dos protocolos assistências foi utilizado o padrão preconizado pela CONITEC para tratamento da fratura de fêmur no idoso. Nossa metodologia foi a investigação dos dados por meio de pesquisa e coleta de dados no sistema de gestão do hospital, onde observamos a quantidade de atendimentos, cirurgias e internações de idosos com fratura de fêmur de 2015 a 2019. Os resultados atingidos justificam plenamente a implantação de um modelo de gestão baseado na organização operacional. Foi possível apurar que pacientes idosos com fratura de fêmur, quando operados dentro do prazo de protocolo previsto, trazem ganho operacional e financeiro incontestáveis para a unidade hospitalar, reduzindo a média de permanência e aumentando o número de pacientes operados. Concluímos que usar a otimização dos processos através de modelos administrativos de gestão e a definição de protocolos, melhora os resultados para o paciente e traz melhor resultado financeiro para a instituição, o que vai de encontro às políticas de Saúde e gestão do SUS.

 

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