IMPLEMENTAÇÃO DO MODELO MATEMÁTICO HEATH-JARROW-MORTON EM SOFTWARE E VERIFICAÇÃO EMPÍRICA NA PRECIFICAÇÃO DE DERIVATIVOS DE TAXA DE JURO NO BRASIL

Autor(es): 

Eduardo Perez Rodriguez - Orientador: Prof. Richard Saito

Ano: 

1998

[INTRODUÇÃO] É inegável a importância da utilização de modelos matemáticos no mercado financeiro. Eles são fundamentais na minimização do risco por meio do estabelecimento de procedimentos para acompanhamento histórico da variação de títulos e por ajudarem no cálculo dos preços desses títulos no presente ou mesmo no futuro. [METODOLOGIA] Pesquisa bibliográfica sobre o assunto Derivativos e mais especificamente sobre Derivativos de Taxa de Juro. Entrevista com pessoas da área de Desenvolvimento de software integrado com banco de dados baseado no modelo HJM (Heath-Jarrow-Morton). Levantamento de informações na BOVESPA e na BM&F quanto à utilização de softwares de análise matemática. Levantamento dos valores históricos de derivativos e ações para verificação empírica do modelo no mercado brasileiro. [RESULTADOS] A realização da pesquisa bibliográfica permitiu um melhor entendimento do assunto, bem como forneceu base para continuar a pesquisa levantando algumas questões que foram discutidas com o professor orientador e com pessoas que trabalham nesse mercado e que foram indicadas por ele. Em seguida, foi desenvolvido um programa que importa dados da BM&F pela Internet. Com esses dados, é possível esboçar alguns gráficos, bem como calcular a árvore binária com as taxas de juro a termo e precificar contratos. [CONCLUSÃO] Notam-se no Brasil algumas particularidades em relação aos contratos futuros de taxa de juro. Termos como taxa do período, taxa dia e taxa over são diferentes formas de mostrar o mesmo dado. Outro aspecto relevante no mercado brasileiro é a extrema preocupação com o curto prazo, ou seja, os contratos que têm as datas de vencimento mais próximas são muito mais negociados que os que têm datas posteriores. Isso faz com que não haja liqüidez suficiente para calcular contratos acima de quatro ou cinco meses e advém de períodos recentes de turbulência econômica que ainda não foram completamente superados.

Departamento: 

CFC

Anexos: