[INTRODUÇÃO] Os trabalhos concernentes a esta pesquisa têm o objetivo de confirmar a existência de dois períodos paradigmáticos distintos da administração pública brasileira desde a década de 30 até os dias de hoje. Um deles é o que chamamos de "Paradigma do Público enquanto Estatal (1930 a 1979)" e o que o sucedeu, "Paradigma do Público enquanto Público (1979 até 1995)". [METODOLOGIA] A metodologia para este trabalho de pesquisa envolveu consultas freqüentes à biblioteca da EAESP/FGV onde foram pesquisados livros, revistas, teses e textos convenientes dos períodos estudados (de 1930 até 1995) para que se pudessem registrar os marcos (propostas de reforma do Estado e administrativa, criação e extinção de órgãos, políticas públicas, entre outros) produzido pela administração pública brasileira e que comprovassem a existência dos paradigmas. [CONCLUSÃO] Foi estudado, a princípio, o período que compreende os anos de 1930 a 1979, no qual se observaram elementos que permitem comprovar a presença bastante forte do Estado nos destinos (políticos, econômicos e sociais) do País. Esses elementos se apresentam de forma diferenciada ao longo do tempo, por exemplo, na Era Vargas, no desenvolvimentismo dos anos de Juscelino Kubitschek e no período militar. Entretanto, em cada uma dessas épocas da história brasileira, a presença do Estado era bastante ativa e destacada. No segundo paradigma (do "Público enquanto Público (1979 até 1995)"), observa-se que a administração pública brasileira passa a exceder os limites do Estado, o que não se verificava no modelo inicial, pois se observa a existência de novos entes na sociedade brasileira (ONGs, ONLs e outras instituições) e novas práticas gerenciais (Reengenharia, Downsizing), além de uma participação muito mais ativa da sociedade e opinião pública brasileira nas questões de interesse do País.