BOLSAS DE PAÍSES EMERGENTES: COMPARAÇÃO DE ASPECTOS OPERACIONAIS E DE DESEMPENHO

Autor(es): 

Joaquim Cândido Neves Bordon - Orientador: Prof. Ricardo Ratner Rochman

Ano: 

2008

Instituição: 

FGV-EAESP

[INTRODUÇÃO] O objetivo do trabalho é analisar o mercado de capitais nos países emergentes. Para atingir tal objetivo, dividiu-se a análise em duas partes, a primeira mais descritiva e a segunda mais quantitativa. Na parte dita descritiva, analisamos a denominação “emergente”, revisamos a teoria da construção de carteiras eficientes assim como descrevemos as características de algumas bolsas do mundo emergente. Feito isto, partimos para a segunda parte do projeto, na qual o instrumental quantitativo visa aprofundar o entendimento destes mercados. Através de índices de bolsas de países emergentes, inicialmente apresentamos estatísticas descritivas para estes mercados, a qual inclui retorno médio, desvio-padrão, risco sistemático (ß), curtose, simetria e distribuição dos retornos. Em seguida, analisam-se as fronteiras eficientes dos diferentes mercados. [METODOLOGIA] Para a análise dos aspectos operacionais das bolsas foram utilizados dados obtidos nos sites destas assim com em relatórios emitidos pela World Federation of Exchange (WFE) e pelo FTSE Group. Os resultados de estatística descritiva das bolsas assim como as fronteiras eficientes foram baseados no índice MSCI (Morgan Stanley Capital Index) em dólares americanos para cada país. Para a estatística descritiva foi usado o programa Eviews5.1 e para a construção das fronteiras eficientes, a ferramenta SOLVER® do EXCEL®. Compuseram a amostra 26 países emergentes e 23 desenvolvidos. [Resultados] Ao longo do trabalho comprovamos os benefícios da diversificação internacional, principalmente quando países emergentes compõem as carteiras de investimento. Isto se deveu principalmente pela correlação dos retornos dos países emergentes entre si e em relação ao resto do mundo ser menor do que a verificada entre os países desenvolvidos. [CONCLUSÃO] Ao final da análise observamos que os países emergentes cada vez mais se integram à economia global, podendo ser vistos como reais possibilidades de investimento seja sob a ótica da diversificação, pelo potencial de crescimento destes, ou pelo melhor ambiente de negociação em relação ao passado recente. Essa maior integração traz vantagens e desvantagens para os países. Trabalhar nas desvantagens é o que se propõe visto que não parece sensato se fechar ao volume de capitais que pode ser angariado nos mercados internacionais.

Departamento: 

CFC

Anexos: