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[INTRODUÇÃO] O mercado imobiliário apresentou grande expansão no período de 2006, o que ocasionou uma “onda” de IPO’s para que as empresas de construção civil acompanhassem a euforia do mercado. Com a crise financeira global, em 2008, o mercado foi penalizado de forma expressiva e as estimativas dos analistas foram colocadas a prova. O período pós crise foi caracterizado pela incerteza do mercado de que pode existir uma bolha iminente no mercado acionário imobiliário. Dentro deste escopo existem interpretações diversas, originadas do campo das finanças, que buscam explicar esses eventos, sendo as duas principais a vertente tradicionalista e a abordagem das finanças comportamentais. [METODOLOGIA] Foram confrontadas as previsões dos analistas para o preço da carteira teórica do setor de construção civil, os preços efetivos e os fundamentos das respectivas empresas. Dois indicadores setoriais, a variação do preço de venda dos imóveis e o valor dos aluguéis foram comparados no período pós crise para evidenciar se ocorreu um descolamento de preços no setor real. Posteriormente, correlacionando essas informações foram analisadas os efeitos de overreaction no mercado acionário imobiliário. [RESULTADOS] Foram obtidas evidências de uma formação de bolha no setor de compra e venda de imóveis, porém não no mercado acionário imobiliário. [CONCLUSÃO] Mesmo com os indicadores setoriais indicando o inicio de uma bolha imobiliária, isto não se reflete no mercado acionário imobiliário. Neste, os agentes de mercado estão cautelosos com a situação econômica global.