ABORDAGENS DE PRESERVAÇÃO AMBIENTAL: NORMALIZAÇÃO E EDUCAÇÃO

Autor(es): 

Rodrigo dos Santos Senne - Orientador: Prof. José Carlos Barbieri

Ano: 

1998

[INTRODUÇÃO] Neste final de século XX, as questões ambientais afligem, cada vez mais, a maioria da humanidade e estendem-se muito além dos círculos acadêmicos, alcançando a arena central do debate público. O poder público, dentro desse contexto, deve empreender reformas na busca de alternativas para o melhor desempenho em termos de custo/efetividade na direção do desenvolvimento sustentado. A combinação do uso de instrumentos de comando e controle, os instrumentos econômicos, os mecanismos jurídicos e a Educação Ambiental são o objeto de estudo deste trabalho. [METODOLOGIA] Foi realizada uma vasta pesquisa bibliográfica sobre o tema, procurando abranger a maior quantidade de mecanismos de proteção ambiental existentes. Um outro procedimento utilizado durante o trabalho foi o recorte de artigos de jornais e revistas que divulgavam os problemas ambientais. Estes textos apresentam fundamental importância, uma vez que são reflexo de como a imprensa vem enfocando essas questões no dia-a-dia de suas publicações. [RESULTADOS] A gestão ambiental é complexa e as instituições, geralmente, não são sincronizadas. É preciso aumentar a capacidade institucional dos órgãos de controle, bem como capacitar e desenvolver os recursos humanos para trabalhar na área ambiental. A superposição de jurisdições e a impossibilidade de identificar os responsáveis pelos danos ao meio ambiente debilitam, com freqüência, os esforços de gestão. Atualmente, as políticas ambientais estão tentando adotar uma visão mais abrangente dos problemas, ao tentar antes preveni-los do que remediá-los. [CONCLUSÃO] As soluções para os problemas ambientais, longe de se constituírem em receitas simples, precisam passar pela reflexão individual e coletiva, pela incorporação de mudanças de visão de mundo e de comportamento em seu cotidiano, pela organização da sociedade por meio da participação das comunidades e pela articulação destas com o poder público. No longo prazo, é a educação ambiental que deverá dar os melhores frutos para um novo modelo de desenvolvimento que leve em conta a prudência ecológica, à medida que amplia o nível de conscientização da sociedade. No médio prazo, são os instrumentos econômicos os mais adequados; no curto prazo, é necessário impedir a degradação ambiental emergente, por meio de instrumentos de comando e controle e dos mecanismos administrativos e judiciais.

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