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Pesquisa em foco: Unselfish? Understanding the role of altruism, empathy, and beliefs in volunteering commitment
Pesquisa mostra que não é verdade que jovens voluntários os quais querem “fazer a diferença” participem mais do que aqueles que se engajam para melhorar seu currículo; na realidade, o que dita o comprometimento é um fator mais trivial: a capacidade de conciliar o voluntariado com outras atividades.
Objetivo: Explicar o que está por trás do comprometimento de jovens voluntários de ONGs que promovem projetos sociais de longo prazo.
Raio X da pesquisa
• Pesquisa com ONG que promove projetos de voluntariado de longo prazo.
• Organização de dois grupos de foco com oito participantes para ajudar na elaboração de questionário sobre motiva- ções para atividades voluntárias.
• Realização de survey sobre motivações dos voluntários, que obteve 257 respostas, e monitoramento de seu comportamento real ao longo do tempo.
• Análise estatística dos dados comparando o grupo de voluntários altamente comprometidos com os menos comprometidos.
Resultados
• Jovens voluntários têm uma mistura de motivações altruístas (“quero fazer a diferença na vida dos outros”) e egoístas (“minha atividade voluntária vai melhorar meu currículo ou me ajudar a encontra pessoas e fazer amigos”).
• O fato de a motivação ser mais altruísta ou mais egoísta não explica por que alguns voluntários são mais comprometidos que outros.
• O que difere os voluntários altamente comprometidos é que eles persistem mesmo se enfrentarem falta de tempo e outros obstáculos.
O que há de novo
• Não basta olhar as motivações dos jovens voluntários, é preciso prestar atenção nos desafios que os voluntários enfrentam para conciliar suas atividades.
• Para promover alto comprometimento, ONGs podem ajudar seus voluntários a organizar sua agenda, permitir trabalho em horário flexível e facilitar o acesso ao local de voluntariado (por exemplo, com um serviço de transporte gratuito).
Entre em contato com a professora Tânia M. Veludo-de-Oliveira
Conheça as pesquisas realizadas pela professora Tânia M. Veludo-de-Oliveira