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Pesquisa em foco: A macrodinâmica social brasileira: Mudanças, continuidades e desafios
A partir dos anos 2000, houve um salto qualitativo no combate à iniquidade, com valorização do salário mínimo, políticas sociais de transferência e criação de renda, estabilização da taxa de emprego e fortalecimento do mercado interno e do crescimento.
Objetivo: Analisar, por meio de indicadores econômicos e sociais, a evolução da dinâmica macro da sociedade brasileira na primeira década do século XXI.
Raio X da pesquisa
• Análise de indicadores sobre emprego, renda, pobreza, desigualdade, crescimento econômico.
• Exame de políticas públicas adotadas nas áreas sociais.
• Reflexão sobre o papel do Estado em relação ao desenvolvimento econômico e social.
• Articulação com o contexto econômico e político internacional.
Resultados
• Houve uma mudança de vetor entre os governos FHC e Lula: das “reformas orientadas para o mercado” à indução estatal com fortalecimento do capital nacional e investimento social.
• O distanciamento das predições neoliberais implicou o fortalecimento do mercado interno e maior soberania nas relações internacionais (para além do eixo Norte/Sul).
• O Estado fortaleceu-se e promoveu o desenvolvimento econômico e social na primeira década dos anos 2000.
• A partir dos anos 2000 (até 2010), houve redução significativa dos indicadores de pobreza e desigualdade social.
• A mobilidade social e a consolidação do mercado consumidor interno, ocorridas a partir dos anos 2000, necessitam se consolidar.
O que há de novo
• As contradições e desafios econômicos e sociais permanecem, mas um novo vetor “neodesenvolvimentista” desenhou-se a partir dos anos 2000, em que a igualdade social ocupa papel relevante.
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