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Este artigo discute o fato de que os modelos ortodoxos de inflação alta, para os países em desenvolvimento, baseados no modelo de hiperinflação de Cagan, apresentam alguns pontos fracos ao ignorar a complexidade econômica implícita em situações de inflação alta, bem como, ao supor que os agentes econômicos podem conviver em tal contexto por que são dotados de racionalidade ilimitada. O artigo argumenta também que afim de se compreender tal realidade e sugerir medidas adequadas de política econômica é necessário reconhecer que o processo de desinflação requer políticas graduais que permitam aos agentes econômicos ajustar seu comportamento às novas circunstâncias trazidas por tais políticas. A hipótese a ser feita para tal comportamento é que eles são caracterizados por uma "racionalidade limitada".