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Este trabalho mostra que devem se criar condições para que exista financiamento privado de longo prazo para financiar o desenvolvimento econômico. O final do processo inflacionário é apenas um primeiro passo. Um segundo passo é desenvolver um marco instituicional que ofereça boas condições aos investidores de longo prazo. Particularmente, no caso do mercado de capitais, no mercado nacional predomina a emissão de ações preferenciais, em lugar de ações ordinárias, as que dão maiores prerrogativas ao investidor de longo prazo, que deseja reter estas ações por longos períodos e quer garantir o seu valor, tais como fundos de pensão etc. É mostrado no trabalho que esta atitude torna o mercado de ações mais volátil e desta maneira as empresas perdem uma fonte barata de financiamento e acabam tornando-se mais frágeis do ponto de vista financeiro ao não poderem levantar grandes volumes de capital tendo que recorrer a volumes maiores de endividamento.