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[INTRODUÇÃO] Este trabalho partiu da curiosidade sobre restaurantes: por que pessoas vão a restaurantes, estando dispostas a pagar pequenas fortunas e esperar horas na fila por uma refeição? O interesse da população em comer fora pode ser facilmente notado pelo grande número de novos restaurantes, dos mais variados estilos e preços. Além disso, a mídia também propaga muita informação sobre comida: os chefs de cozinha viram estrelas e têm direito a programas de TV exclusivos; cadernos de culinária são cada vez mais constantes e percebe-se um interesse generalizado da população no assunto, onde indivíduos fazem cursos de vinho e se interessam muito em receitas novas. [METODOLOGIA] Neste estudo, foi feita uma pesquisa com alunos, funcionários e professores da FGV sobre comer fora: o que leva uma pessoa a comer fora, quanto ela gasta, que tipos de restaurante frequenta e o que acha dos restaurantes por quilo são algumas das informações obtidas, além da diferenciação entre comer fora durante a semana (obrigação) e comer fora nos finais de semana (prazer). [RESULTADOS] Então foi feito uma comparação com os resultados obtidos e a literatura existente, quase que totalmente internacional. As conclusões foram interessantes, com generalizações acerca do hábito de comer fora e particularidades da sociedade brasileira, especialmente na cidade de São Paulo. [CONCLUSÃO] De maneira geral, apesar do estudo concentrar revisões dos mais diversos teóricos, uma conclusão é unânime: os homens não se contentam em comer somente por necessidade fisiológica: todos os rituais envolvidos no processo desde a colheita dos alimentos, o preparo e o consumo dos alimentos são símbolos que representam nossa vida em sociedade e refletem nossos valores. Comer denota um hábito de socialização mas é o exercício dos nossos prazeres individuais; a comida estimula todos os nossos sentidos.